quarta-feira, 15 de maio de 2013


Por que misturar escola com religião é ilegal?

O Educador deve considerar que cada educando chega à escola com valores próprios da cultura de sua família, algumas vezes constituído de crenças e ideologias, o professor, tem que ofertar uma educação inclusiva que garanta a socialização e o respeito às diversas culturas.

O Brasil como um Estado laico, garantido pela Constituição Federal, artigo 5º, inciso VI, que garante a liberdade de crença e assegura o livre exercício de cultos religiosos, tem que manter na educação pública o mesmo ideal uma vez que escola é laica, não priorizando ou favorecendo o estudo confessional, os conflitos e as divergências étnicas e sociais respeitando o multiculturalismo.

O ensino religioso pode ser ministrado no sentido da construção do indivíduo social e ético, com respeito à diversidade de crenças, sem privilegiar religiões, evitando a discriminação, ou seja, o ensino deve ser balizado no PCN`s  e nas orientações do MEC, na perspectiva de um campo de conhecimento plural, da construção da cultura de paz de forma educativa, não de doutrina de uma ou outras religiões específica.


É facultativo o ensino religioso nas escolas públicas e privadas, no ensino fundamental, não podendo ser considerado na grade curricular e para ser ministrado, é necessária autorização formal do responsável legal do aluno, o papel do educador é de ser o cientista da área da pedagogia e seus pensamentos não devem estar ligados às suas preferências pessoais, suas respostas ou metodologias devem estar baseadas na ciência.

Misturar escola com religião é ilegal por impor subjetivamente doutrinas e ideologias sem respeitar o direito a individualidade. A inviabilidade de algumas escolas em proporcionar uma experiência multicultural comprometida com a igualdade de oportunidades é observada ao se evidenciar os comprometimentos unilaterais de alguns gestores e ou educadores sem o consenso popular.



Referências:

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil – 1988. São Paulo: Saraiva, 1988.

_________MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais – temas transversais. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro081.pdf>. Acesso em: 14 de maio de 2013.

CURY. Carlos Roberto Jamil Cury. Ensino religioso na escola pública: o retorno de uma polêmica recorrente. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n27/n27a12.pdf - Acesso em: 14 de maio de 2013.

 FISCHMANN. Roseli. Escola Pública não é lugar de religião. Disponível em: http://migre.me/dZJE4 - Acesso em: 14 de maio de 2013.


- Texto produzido pelos alunos do curso de Pedagogia - Pólo Guarulhos (Universidade Metodista de São Paulo).

Cláudia Batista Narazaki – RA 179429
Davane Ribeiro – RA 195631
Lucas Santana Borges – RA 195629
Maria Edna de Oliveira Chibani – RA 196467




quarta-feira, 27 de março de 2013


A DIVERSIDADE NA ESCOLA

A educação Brasileira está passando por uma grande mudança principalmente no que diz respeito à legislação que nas últimas décadas vem transformando os paradigmas consolidados em uma perspectiva de educação mais humanizadora e inclusiva.

Ao observamos a legislação percebemos a preocupação das instâncias governamentais para que a escola se transforme, seja mais participativa, mais inclusiva e que se torne uma escola para todos e todas.
E isso com certeza só se tornará realidade quando efetivamente o currículo for transformado em um currículo que leve em consideração o sujeito educando e o seu desenvolvimento humano, um currículo focado no sujeito e não apenas nos conteúdos. Sempre considerando o sujeito, suas culturas, sua vida em sociedade, enfim o seu contexto social.
Esse sempre foi o grande desafio da educação e como sempre disse Paulo Freire a educação tem que ser humanizadora, tem que sair da situação de simplesmente transmitir conhecimentos, sendo protagonista de seu aprendizado.




Imagem 1 – Paulo Freire

O currículo escolar deve potencializar o conhecimento dos alunos e levar em consideração sua vida cotidiana, seus conhecimentos construídos ao longo da vida letiva e além de fazer sentindo para o dia a dia do educando.
Freire propõe a reconstrução cultural promovida pelo debate, tomando-se por base, um humanismo libertador, comprometido com a ética e com o respeito às diversidades socioculturais dos povos em busca da superação, das práticas sociais opressoras, bem como, dos sistemas de dominação do homem pelo homem.
Nesse contexto, sobressaem à prática da solidariedade, da comunicação e do diálogo, como fundamentos da vida em sociedade de modo democrático.
Isto faz com que os alunos se despertem e para que se tornem participantes críticos das transformações da sociedade e não meros expectadores dos acontecimentos e dos problemas que os cercam, pois o futuro da história é algo a ser construído coletivamente.
O diálogo abre oportunidade para a revelação de algo novo na história, capaz de transformar o mundo, pela inteligência e criatividade que o ser humano possui.
 

Referências

Zitkoski, Jaime José. Revista Eletrônica “Fórum Paulo Freire” Ano 1 – Nº 1 – Julho 2005.

Imagem 1: Paulo Freire na biblioteca do IPF Instituto Paulo Freire. Disponível em: http://siteantigo.paulofreire.org/Crpf/CrpfAcervo000039

 

 

quarta-feira, 13 de março de 2013



Estágio e Formação docente: como enxergamos a nossa prática?
Um convite à reflexão

É durante o período de estágio que o futuro educador começa a ter maior proximidade com os alunos, é a efetivação da didática de maneira mais viva, além de elucidar a pesquisa com outro olhar e tendo contato com novos elementos que só a vivencia educacional pode lhe proporcionar. Nesse momento aprendemos o significado de ser professor, pois é na interação entre professor e aluno que de fato acontece à troca de saberes.
A interação aluno e professor devem ser examinados no estagio porque tem papel fundamental na complexa formação do aprendizado, sendo o aluno, sujeito inteligente e ativo da própria construção do conhecimento, do qual deve ter seus direitos como individuo assegurados e respeitados.

Figura 1 - Betina Borges

A criança como individuo precisa ser estimulada, principalmente nas primeiras etapas de aprendizagem, quando estão no processo de conhecimento do seu corpo (físico e social), a psicomotricidade se apresenta como a técnica que pode proporcionar melhores resultados devido a estimular o corpo e a mente. É na Educação Infantil que podemos  apurar o olhar e colocar em pratica as ações, ou seja, no momento em que se refaz o seu olhar de educador. Somente assim o educador conseguirá êxitos sobre o desenvolvimento global da criança nos aspectos físico, afetivo e cognitivo. 

  Respeitar a fase da infância é trabalhar com a criança na realidade do seu tempo tendo como objetivo manter o equilíbrio, em não avançar demais na alfabetização antes do tempo, mas também intervir para que a criança possa aprender com o lúdico, com as brincadeiras fazendo com que o seu desenvolvimento aconteça em sua plenitude. 

Figura 2 – Betina Borges

O professor deve estar em formação permanente e considerar sempre que ele nunca está pronto e preparado para exercer sua função, pois a escola é dinâmica, os alunos mudam o tempo todo, e só a partir da reflexão sobre a ação que poderemos refazer nossa prática.
A educação pode e deve ser como uma ferramenta emancipadora para uma igualdade de oportunidades.



Torna-se quase fundamental para o educador contemplar à criança em todos os seus aspectos, ou seja, reconhecer e valorizar suas experiências, observando suas ações e ir construindo com ela o conhecimento, experimentando quais técnicas serão utilizadas para um aproveitamento seguro tornando o dialogo sincero e o aprendizado mútuo.

Referências:
FLOR, Dalânea Crisina, Formação Continuada de Professores: Qual o lugar da Criança, agencia financidadora CAPES, http://www.anped.org.br/33encontro/app/ webroot/ files/file/ Trabalhos%20em%20PDF/GT13-6575--Int.pdf acesso em 07/03/2013

ROSSI, Francieli Santos, Considerações sobre a Psicomotricidade na Educação Infantil, Revista Vozes dos Vales: Publicações Acadêmicas nº1. Minas Gerais, 2012

Figura 1 e 2 – Betina Borges, [FIGURA], Fonte: Elaborado e autorizado pelo autor Lucas Santana Borges





terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


Somos um grupo de estudantes do Curso de Pedagogia da Universidade Metodista de São Paulo (Polo Guarulhos). 
O tema do blog é “A diversidade na escola” e em breve postaremos diversas imagens, áudios e textos sobre a diversidade como fator impulsionador no cotidiano escolar.